terça-feira, 1 de dezembro de 2015

TODA MAFALDA

Título: Toda Mafalda 
Autor: Quino
Editora: Martins Fontes

Pág: 420
Leitura: 20/11/2014 a 11/04/2015
Tema: Ganhadores de prêmios 
Data: Natal
SinopseToda Mafalda - Mafalda é apenas uma garotinha. Gosta de brincar, de dançar e odeia tomar sopa. Mas, com apenas seis anos de idade, a menina criada pelo cartunista argentino Quino na década de setenta tem plena consciência do mundo em que vive, cheio de injustiças,guerras e intolerância. Ela e sua turma gostam dos Beatles, mas questionam o insano universo dos adultos, suas manias e suas maneiras de encarar o mundo e a realidade.A última tirinha dessa personagem foi publicada em 1975, mas continua mais atual doque nunca. Esta edição contém todas as tirinhas publicadas por Quino, da primeira à última, e mostram, com muito humor e carisma, que ser politizado e consciente não significa ser pessimista, e, principalmente, não significa ser adulto. 



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Grata surpresa descobrir que Quino ganhou o Prêmio Príncipe das Astúrias, em 2014. Afinal Mafalda, é um dos preferidos, e Toda Mafalda  me acompanha desde novembro de 2014.  Ao mesmo tempo causa certa estranheza, descobrir a referência a um único prêmio para ele. 

Lembro que o interesse por Mafalda foi ampliado durante um curso de Educação e Filosofia que fiz tempos atrás. Uma colega apaixonada pelas tirinhas de Quino, as usava sempre que tinha que fazer uma apresentação.  E de lá para cá já as li vezes sem conta. Durante muito tempo Toda Mafalda foi o sonho desta leitora que vos escreve. Nunca tive coragem de pagar o que pediam por ele... até que um belo dia a Fnac fez uma destas promoções malucas da internet, permitiu que eu me presenteasse com este livrinho (?) maravilhoso.

Ficou na estante por um ano, o peso e o tamanho do livro tornaram-se quase que proibitivos para quem anda sempre com a cervical reclamando e uma tendinite que parece uma sombra que não quer ser esquecida [minha Nossa Senhora dos Ombros Doloridos olhai por nós!]. Mas, daí em novembro de 2014 eu o tirei da pilha, e a maior descoberta (será que já não sabia?) é que livro tem época certa e hora marcada. Mesmo para textos curtos e divertidos como estes, tenho que estar no espírito do livro, e aí ele se torna magistral. Quando a leitura é forçada (tipo obrigação, tenho que ler para acabar e ler outro ou algo do gênero) acaba todo o encanto, tira todo o brilho. E depois que me convenci disto, relaxei. O ritmo da leitura imprimido pelo próprio livro e pelo estado de espírito, teve momentos de longas pausas, às vezes dias, outras meses. Mas, é a melhor leitura. 

Grifos:




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