sexta-feira, 1 de maio de 2015

UM PATAXÓ EM CHICAGO

Há séculos que acompanho/acompanhava  as crônicas e editorias do Hélio Pólvora no Jornal A Tarde, adoro os links que ele costuma fazer entre o cotidiano e a literatura. Seus escritos estão repletos de referências literárias, o que de cara já me conquista.

Comprei este livro numa pequena feira que encontrei por acaso  em uma praça da cidade, num domingo de um mês qualquer. E estava na pilha desde então. 

E quando terminei de ler O pirotécnico Zacarias, pensei em uma leitura totalmente diferente, algo mais ameno. E fui olhar o que estava a esperar nas prateleiras e eis que encontro este Patoxó em Chicago, pego para dar uma olhada e já me encanto na primeira crônica. Será que vai? Vamos ver... 

A leitura foi interceptada pelo livro da Mansfield, e depois pelo livro da Rosamunde, mas nem por isto tirou o encantamento deste aqui. 

E vou atrás de outros títulos para encantar-me com esta escrita assim persuasiva e encantadora,   pena que é tão pouco conhecida longe destas plagas baianas. Foi uma leitura pausada, mas carregada de sentimento e enlevo, realmente me deleitei a cada crônica lida, degustada. 

Em 1982 e 1986 o autor ganhou o prêmio Nestlé de Literatura.

O autor faleceu este ano em 26 de março de 2015.

Grifos: 
Aviso aos navegantes: no litoral sul baiano, Km 31 da rodovia Ilhéus/Una, o paraíso os espera. 
Dizia Eduardo Frieiro que o livro tem dois inimigos mortais as traças e as viúvas. 
 

Título: Um Pataxó em Chicago 
Autor: Hélio Pólvora
Editoras: EBDA/FACCEBA
Pág: 210
Leitura: 10/01 a  26/02/2015
Tema: Língua mãe
Data: Lingua nacional

SinopseCrônica é prosa tipicamente brasileira. Nasceu em jornal, comentando os fait-divers, e ganhou estrutura literária em livro- com irreverência, erudição, lirismo, imaginário solto e alguma molecagem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário