sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

BLISS: UMA PITADA DE MAGIA

Quando vi Bliss na livraria a primeira vez não resisti à capa. Eu o li  para o Desafio Literário de 2014 . E embora achasse que a história não pedia continuação, não resisti quando soube que haveria mais um volume, e agora que estou lendo este Uma pitada de magia, descubro que foi lançado mais um terceiro. (aff!!!)  

Não sou interessada em séries e não tenho paciência para elas. De um modo geral acho que é só uma forma de fazer caixa. Mas, a gente sempre quer saber o que vem a partir daí, não é?

Neste a autora utiliza-se de ingredientes que atraem muito nos tempos pós modernos: competição, reality shows, intrigas e maldades. A linha segue a mesma trilha do volume anterior em que todas as estratégias pensadas e utilizadas pelos garotos para recuperar o Tomo de Culinária roubado pela tia Lily (afinal toda família tem uma banda podre, e a tia Lily é uma grande trapaceira) acabam funcionando às avessas. É  uma história que  envolve magias e culinária, afinal temos uma família de bruxos confeiteiros, bruxos do bem claro,  a história é leve e até divertida.  

Adorei o ratinho flautista. 

Aparentemente este volume da série  foi melhor revisado que o anterior  

Eu diria que é um livro gostosinho,  para ler sem comprometimento quando se quer apenas relaxar.




Título:  Uma Pitada de Magia
Subtítulo: Confeitaria Bliss - Livro 02
Autor:  Kathryn Littlewood
Editora: Salamandra
Pág: 368
Leitura: 05  a  13/02/2015
Tema: fantasia
Data: carnaval
Sinopse: Rosemary Bliss fará qualquer coisa para conseguir de volta o Tomo de Culinária Bliss - livro ancestral, que contém receitas mágicas de sua família, que sua falsa tia Lily roubou. Por isso Rose a desafia Oara em uma competição internacional de culinária em um programa de TV! Neste segundo livro da trilogia Bliss, Kathryn Littlewood combina mágica divertida com ousadas aventuras, resultando em uma receita para leitor nenhum botar defeito.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

QUEBRA NOZES & CAMUNDONGO REI

Acho que o Quebra Nozes & Camundongo Rei está em minhas pretensões de leituras para Desafios Literários desde 2013, mas posso estar enganada. E como vocês podem ver só agora saiu de lá.
Resolvi tirá-lo da pilha porque tenho que ler um livro de fantasia, e estou ainda num clima meio natalino. 
Quando comprei o Quebra Nozes  tempos atrás fui motivada pelo saudosismo, que eu ouvia em criança vezes sem conta numa daquelas publicações da abril, livro e disco, eu não tinha o livro, só o disco, não me pergunte porque. Até hoje ainda recordo de alguns trechos das musiquinhas e dos diálogos que ouvia. 

Depois, um amigo e colega de trabalho, teceu os melhores comentários acerca do  E.T.A.Hoffmann  e como eu confio muito nas avaliações dele, resolvi que só teria a ganhar tendo o livro aqui comigo.

A história narrada pelo E.T.A Hoffmann é bem mais completa do que a versão que eu conhecia, aliás eu nem sabia/lembrava do tal camundongo. E para completar o saudosismo ouço Nutcracker de Tchaikovsky  enquanto leio. Um daqueles livros que me deixam com um sorriso nos lábios a cada capítulo que leio. Aaaadoooro!  Ainda que houvesse um estranhamento por não identificar muita coisa com o que lembrava, adorei a história.

Descobri que o Alexandre Dumas também tem uma versão do livro.  Tentarei encontrar.

Título: Quebra Nozes & Camundongo Rei 
AutoraE. T. A. Hoffmann
Editora:  Berlendis & Vertecchia Editores
Leitura: 08  a 12/01/2015
Pág: 128
Tema: Fantasia
Data: Carnaval
SinopseUm dos melhores contos do genial E.T.A. Hoffmann - que deu origem ao balé de Tchaikovsky -, pela primeira vez numa tradução direta e integral. A pequena Marie se vê às voltas com estranhos acontecimentos desde que ganhou de Natal um curioso senhorzinho quebra-nozes. Os objetos ao seu redor parecem ganhar vida: as bonecas, os soldadinhos de chumbo de seu irmão... até que surge uma horripilante criatura para estragar tudo. Um mundo encantado está em perigo e, para piorar, ninguém mais acredita nela. Uma história repleta das coisas mais esplêndidas e maravilhosas... se tivermos olhos para isso. 


quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

O PIROTÉCNICO ZACARIAS

Depois de trazer para casa Bichos, de Miguel Torga, que não rolou. Resolvi investigar um pouco melhor minhas possibilidades de leitura. E analisando minha lista de desejados na Estante Virtual me aparece este Pirotécnico. Mas, do que mesmo ele trata? Não lembrava mais, as investigações dão conta de que é uma fantasia surrealista. Não faço a mínima ideia do que seja, mas vá lá é fantasia e é disto que eu preciso. 
E lá vou eu pesquisar no site da biblioteca,  e sim eles têm o livro, e sim está disponível. Vamos devolver os tais Bichos do Torga, e trazer o Pirotécnico. Primeira dificuldade, a leitora que estava lá achou que o livro ia não render. Por outro lado, estava muito velho, caindo aos pedaços. Melhor trazer o Pássaro de prata, de Joyce Petschek. Que depois que vi a capa e dos trechos que ela leu para mim fiquei bem tentada. Mas, alguma coisa me dizia   para que eu trouxesse o livro do Murilo Rubião (intuição? pode ser). E foi o que fiz depois de anotar a indicação recebida. 
Bem O pirotécnico está bem velhinho (1)  e está bem pior do que o Knulp, mas eu sou brasileira sim. Trouxe o livrinho pra casa. Higienização feita, vamos à leitura. O primeiro conto é exatamente o que dá título ao livro. E ao terminar de ler acho que vou concordar com a resenha da Katrina lá no Skoob: "Resumindo: Murilo Rubião é um mineiro muito doido que criou um mundo a parte e tacou os personagens dele ali, ao Deus dará. Não tão abandonados, claro. Colocou um pouquinho de faz de conta, um pouco da realidade brasileira quase fantástica de tão absurda.
É quase um Cortázar tupiniquim."

Uma coisa que aconteceu comigo durante a leitura foi não conseguir passar de um conto a outro de imediato. Precisava de pausas, era como se tivesse que mudar de cenário, tal qual o entre atos de uma peça. 

Todos os contos são bem bons, mas Bárbara foi o que mais gostei, e depois O ex-mágico da Taberna Minhota.

(1) Fico tentada a repor o livro para a biblioteca.

Grifo:

Uma frase que escutara por acaso, na rua, trouxe-me uma nova esperança de romper em definitivo com a vida. Ouvira de um homem triste que ser funcionário público era suicidar-se aos poucos.



Título: O pirotécnico Zacarias
Autor: Murilo Rubião
Editora: Ática 
Pág: 64
Leitura: 08/01 a 10/01/2015
Tema: Fantasia
Data: Carnaval

SinopseO fantástico, como tudo, se rotiniza. Mas, sem ele, como inventar? Como, sem romper o ramerrão com a modificação inesperada, fazer fluir a fábula? A arte do mágico parece ser a de esconjurar a esterilidade sem sentido do mundo e propiciar a germinação do conto. O seu discurso, em que o desejo parece ter livre passagem, vencidos os obstáculos pelas modificações fantásticas, realiza uma trajetória abstrata e desligada das obrigações de verossimilhança realista. Próximo do mito, a sua transformação constante instaura o reino insólito onde tudo pode acontecer, mesmo as coisas mais absurdas."